Dicas e visitas imperdíveis - parte 4

VENEZA


Veneza nasceu no Palácio dos Doges por volta de 810 d.c. Era um palácio fortificado que tinha posição estratégica no controle do mar Mediterrâneo. Especula-se que a população inicialmente era formada por fugitivos das cidades romanas.

Veneza foi construída sobre um arquipélago com 118 ilhas, formada por 150 canais com lagos de pouca profundidade. As ilhas são interligadas por 400 pontes. Nas suas águas encalharam muitos navios, pois além de seus canais terem pouca profundidade, também eram cheios de bancos de areia, logo, para se entrar em Veneza, tinha que conhecê-la muito bem.

Por ficar isolada, Veneza dedicava sua atenção ao comércio externo. Os agentes venezianos, entre eles Marco Pólo ( que foi o primeiro a se aventurar a conhecer o oriente ), compravam especiarias da Índia, como tapetes, jóias, tecidos, vinhos, tornando-se uma das cidades mais ricas daquela época, entre 1.000 e 1.400 d.c. da época Medieval. Com a descoberta do caminho para as Índias pelos portugueses, aos poucos, Veneza entrou em decadência e foi perdendo seu grande prestígio.

VISITAS IMPERDÍVEIS



Basílica de São Marco – foi erguida a partir do século XI para receber o coro deo santo, patrono da cidade, vindo de Alexandria. Sustenta-se que a motivação foi menos religiosa e mais política. Com esse gesto, os Doges de Veneza pretenderam cativar a Igreja e, em troda, conseguir maior liberdade para cfonduzir seus negócios. Também chamada de a Igreja de ouro, tal a quantidade do metal precioso nela empreado. Misturam-se vários estilos: o gótico, mosaicos e características bizantinas e imagens renascentistas. Na fachada encontram-se 4 cavalos de bronze, arte grega do séc.III e IV a.c.trazidos de Bizâncio para Veneza em 1.204 d.c.

- Vale uma visita até o balcão para admirar a beleza da praça.
- Observar os 4 mil metros quadrados de mosaicos construídos ao longo de 700 anos, reproduzindo passagens bíblicas.

Palazzo Ducale – ( ao lado da Basílica ) Foi a residência do Doges, governantes da cidade, e símbolo do poder econômico de Veneza. O primeiro Doge foi eleito em 69j7, quando a cidade ainda pertencia ao império bizantino. Até 1.297 os Doges foram eleitos pela aristocracia e pelo povo. Contruído em pedra e mármore, o palácio é considerado uma das obras máximas do chamado gótico florido. Sua construção se iniciou no século XI, mas diversos incêndios obrigaram a diversas reformas. Ponte dos suspiros – ponte que liga o Palazzo Ducale ao calabouço, então era o local onde os prisioneiros davam o último suspiro antes de morrer.

Campanário – ao lado da Basílica – através de um elevador, pode-se subir e ver toda Veneza

Ponte do Rialto – um dos símbolos da cidade. Muito movimentada, cheia de bares, vale um passeio nas duas margens do canal e pela própria ponte.

Passeio pela ilha de Murano – famosa pela fabricação dos vidros mais antigos e mais famosos do mundo.

Passear de Gôndola – as gôndolas fazem parte da história de Veneza desde o séc. II, com seus cascos delgados e chatos, são perfeitamente adaptados aos canais estreitos e principalmente rasos da cidade. Todos os que estão remando as gôndolas são filhos, netos e bisnetos dos primeiros gondoleiros. Essa função é passada de pai para filho.

Canal Grande - os principais palácios e museus estão ao longo desse canal

Accademia – o maior acervo de pinturas venezians do mundo está aqui. Abrange 5 séculos de arte. Começa no período bizantino medieval, passa pelo renascimento e vai até o barroco.

Palazzo Rezzonico – edifício do séc. XVIII – foi moradia do papa Clemente XIII e hoje abriga um museu.

Palazzo Dario – foi construído no séc. XV, serviu de residência do duque de Francesco e é hoje, sede da universidade. ( Dizem que o lugar é amaldiçoado )

Palazzo Giustinian – em estilo gótico, foi habitado pelo compositor alemãoWagner, que ali escreveu o segundo ato de Tristão e Isolda.

Igreja de S. Maria della Salute – foi edificada no séc. XVII em estilo Barroco.Cheia de obras de arte, vale uma visita pela sua grandiosidade.

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